Doenças

Colelitíase é o termo médico que significa a presença de cálculos na vesícula biliar (as chamadas "pedras na vesícula"). Os cálculos biliares se formam quando o líquido armazenado na vesícula biliar se cristaliza em um material semelhante a uma pequena pedra. Eles podem ser pequenos como um grão de areia até grandes como uma bola de golfe. Na vesícula podem se desenvolver apenas um grande cálculo, centenas de cálculos pequenos, ou qualquer combinação destes.

Os sintomas decorrentes dos cálculos biliares são frequentemente chamados de "crise" de cólica biliar pois ocorrem subitamente.

Dor persistente no abdome superior (geralmente do meio para a direita) que aumenta rapidamente de intensidade e dura de 30 minutos a várias horas

Dor nas costas, entre as escápulas

Dor no ombro direito

Náuseas e vômitos

Os ataques frequentemente se seguem a refeições gordurosas, e podem ocorrer à noite.

Muitas pessoas com cálculos biliares não têm sintomas. São os chamados "cálculos silenciosos". Eles não interferem no funcionamento da vesícula, fígado ou pâncreas. O médico decidirá se há necessidade de tratamento nestes casos - na maioria das vezes, o tratamento é desnecessário.

Os assintomáticos ("silenciosos") não requerem tratamento habitualmente. Para pessoas com doença sintomas, há dois métodos cirúrgicos para remoção da vesícula e seus cálculos, sob anestesia geral:

Colecistectomia aberta: é o tratamento cirúrgico clássico. Este procedimento requer uma incisão no abdome. O paciente permanece no hospital por cinco a sete dias em recuperação.

Colecistectomia videolaparoscópica: é o tratamento cirúrgico atual, em que a vesícula é removida através de uma pequena incisão abdominal usando um tubo com iluminação. O cirurgião vê o procedimento inteiro através de um monitor de televisão. Como não há cortes grandes através da musculatura da parede abdominal, o período de recuperação é consideravelmente menor.

Surge exatamente na região da cicatriz umbilical, geralmente, quando uma alça intestinal atravessa o tecido muscular. Isso pode acontecer por um defeito congênito ou adquirido, devido a esforços em demasia, gestação ou obesidade.

No início, o principal sintoma é dor local ao toque ou quando é feito algum esforço. Ao longo do tempo, surge um abaulamento. Se a hérnia for diagnosticada ainda no início é possível reduzir o conteúdo herniário, retornando-o para seu local natural. Mas se esse conteúdo estiver muito volumoso e com um anel herniário estreito, a hérnia umbilical pode se tornar irredutível, aumentando o desconforto e as dores. Esta situação é perigosa, pois pode acontecer o estrangulamento herniário. Os bebês estão mais vulneráveis a este tipo de hérnia, mas neles, normalmente ela desaparece espontaneamente ao longo dos primeiros anos de vida.

Tratamento


Em geral, somente o procedimento cirúrgico é eficaz para tratar a hérnia. Qualquer outro recurso poderá, no máximo, atenuar os sintomas. Sem o tratamento adequado, a doença tende a progredir e corre o risco de exigir cirurgia de urgência, pois quando cresce em demasia, a hérnia pode ficar encarcerada (presa do lado de fora), causando até risco de morte.

Em termos gerais, esse tratamento cirúrgico em adultos deve incluir o implante de uma prótese (tela) para reforço da área fragilizada.

Atinge a virilha (zona de junção entre a coxa e a parte inferior do abdome) e corresponde a 80% dos registros da doença. Os homens são mais vulneráveis a esse tipo de hérnia e ainda sofrem o risco de terem a doença expandida para os testículos, desenvolvendo, assim, a hérnia inguinoescrotal.

Tratamento


Em geral, somente o procedimento cirúrgico é eficaz para tratar a hérnia. Qualquer outro recurso poderá, no máximo, atenuar os sintomas. Sem o tratamento adequado, a doença tende a progredir e corre o risco de exigir cirurgia de urgência, pois quando cresce em demasia, a hérnia pode ficar encarcerada (presa do lado de fora), causando até risco de morte.

Em termos gerais, esse tratamento cirúrgico em adultos deve incluir o implante de uma prótese (tela) para reforço da área fragilizada.

O refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago e em direção à boca, causando dor e inflamação. Isso acontece quando o músculo que deveria impedir que o ácido do estômago saia do seu interior não funciona de forma adequada. O grau da inflamação causada no esôfago pelo refluxo depende da acidez do conteúdo do estômago e da quantidade de ácido que entra em contato com a mucosa do esôfago, podendo causar uma doença chamada esofagite, porque revestimento do estômago o protege contra os efeitos de seus próprios ácidos, mas o esôfago não possui essas características provocando sensação desconfortável de queimação, chamada azia.

O diagnóstico é feito baseado nos sintomas e histórico apresentado pelo paciente, mas também pode ser complementada com exames, como:

Raio x, para observação dos movimentos do esôfago;

Medição do pH em 24 h que relaciona os sintomas apresentados com alterações da acidez do suco gástrico para determinar o número de vezes que ocorre o refluxo; e

Cintilografia de refluxo.

O tratamento pode ser feito com medidas simples como uso de medicamentos, adequação da alimentação, mas em alguns casos pode ser necessário realizar uma cirurgia.